Rublev
Rowan Williams
Um dia, Deus, pálido, chegou de uma cinzenta estepe,
olhos semicerrados contra o vento e parou
e disse: Colore-me, asperge teu sangue nos meus lábios.
Eu disse: Aqui está o sangue de todo nosso povo,
estas são tuas feridas, azul e roxo, ouro, marrom e a pálida lavagem cinza da morte.
Estas (deus) são as dores cromáticas da carne,
eu disse, confio que te farei corar,Ah! Marca-te-ei com cicatrizes de nascença
do pobre e nunca te deixarei partir
para o branco deserto, para a areia da privação.
Mas sentaremos e conversaremos em torno de uma mesa e compartiremos uma refeição, uma terra.
(One day, God walked in, pale from the grey steppe,/ slit-eyed against the wind, and stopped,/ said, Colour me, breathe your blood into my mouth.//I said, Here is the blood of all our people,/ these are their bruises, blue and purple,/ gold, brown, and pale green wash of death.//These (god) are the chromatic pains of flesh,/ I said, I trust I shall make you blush,/ O I shall stain you with the scars of birth//For ever, I shall root you in the wood,/ under the sun shall bake you bread/ of beechmast, never let you forth//To the white desert, to the starving sand./ But we shall sit and speak around/ one table, share one food, one earth.)
Um comentário:
lindo!
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