terça-feira, 28 de julho de 2009


Contra o paradigma do esquecimento...

A Biblioteca Ayacucho, do governo bolivariano da Venezuela, publicou (inclusive em edição digital) El dolor paraguayo, de Rafael Barret. Enquanto lia o livro, recebi o convite para o lançamento de Soledad no Recife (Boitempo, 2009), da autoria de Urariano Mota. Soledad Barret Viedma, asassinada barbaramente por agentes da ditadura brasileira, depois de entregue à matilha do delegado Sérgio Paranhos Fleury pelo próprio marido, o cabo Anselmo, era neta de Rafael Barret. Barret (1876-1910) foi um notável escritor de origem espanhola,que viveu no Paraguai. Admirado por autores tão importantes como Augusto Roa Bastos ou Jorge Luís Borges, é do autor de Yo, el supremo o longo pefácio ao seu El dolor paraguayo. O livro de Urariano Mota é mais um passo na luta contra o que denomino o paradigma do esquecimento, mal que grassa com especial vigor em nossas paragens...
***

Um comentário:

Urariano Mota disse...

Everardo, perdoa por favor só ter vindo agora. Lula avisou lá em meu blog, depois você foi ao lançamento de Soledad, e eu me dizendo: "eu vou visitar Norões. Eu vou...". Agora vim.
A tua erudição, o teu estudo, o teu amor à obra de Joaquim Cardozo te recomendam à admiração de todos os pernambucanos.
Aguardo a tua leitura de Soledad.
Abraço fraterno.