sábado, 4 de julho de 2009


São sempre linhas
as paisagens,
a cortarem geometricamente
nossas rotinas.
As curvas senoidais
das serras,
as retas dormentes
das planícies.
E nós:
pequenos pontos
num papel rasgado.
...

2 comentários:

BAR DO BARDO disse...

Sensibilidade à flor da terra.

Jefferson Bessa disse...

É sempre bom ler um poema desse no seu blog.

Um abraço.